A Mãe (Arquétipos da Mulher)

Significado e Desafios do Arquétipo da Mãe no Sagrado Feminino

O Sagrado Feminino traz os 4 arquétipos principais da mulher e mostra como cada um deles está relacionado a uma fase da Lua. Todas as mulheres vivem os 4 arquétipos, mas, às vezes, escolhem permanecer em um deles ou têm dificuldade com outros. Portanto, precisamos entender a importância de cada arquétipo da mulher e nos conectar com cada um deles. O segundo arquétipo da mulher é o da Mãe, que marca um momento de expansão da mulher.

 

A Fase da Mãe

Cada fase da Lua no céu está associada a uma fase da mulher. Ou seja, o mesmo caminhar, o mesmo processo de evolução e transformação que ocorre com a Lua no céu também ocorre com as mulheres em relação às suas diversas fases de vida e em relação às fases do ciclo interno.

A trajetória da mulher se inicia no arquétipo da Jovem, ou Donzela, e corresponde à Lua Crescente. O segundo arquétipo e a segunda fase da mulher é a Mãe. Essa fase corresponde à Lua Cheia, quando a Lua está em oposição ao Sol, transbordando luz.

 

O segundo arquétipo e a segunda fase da mulher é a Mãe. Essa fase corresponde à Lua Cheia, quando a Lua está em oposição ao Sol, transbordando luz.

 

Dessa forma, essa é uma fase de expansão da mulher. Ela marca o momento quando a mulher sai da fase da Jovem, ou Donzela, e está cheia de amor e de nutrição para doar.

Além disso, o arquétipo da Mãe corresponde ao momento em que a mulher sai do autocentramento, da conexão única e exclusiva com ela mesma, com seus desejos e vontades e passa para um lugar de doação total, conectando-se ao seu potencial de doar amor, nutrir e gerar.

A fase da Mãe é um momento de expansão e transbordamento da mulher. É um momento em que ela se conecta com o seu potencial de doação de amor e de nutrição.

 

Os Desafios Atuais dessa Fase

Na fase da Mãe, a mulher está pronta para gerar uma vida, é quando ela está no seu ápice da criação. Por isso, o arquétipo da Mãe é “bem visto” pela sociedade, mas também pode ser muito desafiador para a mulher.

Durante muito tempo, de geração em geração, a mulher foi induzida a permanecer exclusivamente no arquétipo da Mãe, sendo criada para casar e ter filhos. Mas, com a sociedade moderna, essa concepção foi mudando. Aos poucos, a mulher começou a entender que podia usar todo o potencial de criação, de expansão, de amor, de generosidade e de afeto que carrega dentro de si  para outros fins além de ser mãe de filhos.

 

Aos poucos, a mulher começou a entender que todo o potencial de criação, de expansão, de amor, de generosidade e de afeto que carrega dentro de si pode ser usado para outros fins além de ser mãe de filhos.

 

Além disso, é importante ressaltar que a mulher acaba desenvolvendo dificuldade de lidar com esse arquétipo devido a tantas cobranças, exigências e à busca pela mãe perfeita. Assim, a mulher pode ir para o extremo de querer ser mãe de todos, se doando completamente para amigos, parceiros(as) e pessoas com quem convive. Ou seja, ela pode passar a viver pelo outro.

Pela cobrança em relação ao arquétipo da Mãe, a mulher pode ir para o extremo de querer ser mãe de todos e viver pelo outro ou para o extremo de ter medo de ser mãe e negar um grande potencial de expansão em sua vida.

 

No outro extremo, a mulher também pode ter medo exagerado de ser mãe e de assumir esse lugar de doação e nutrição, tanto de filhos quanto de projetos por exemplo. Assim, a mulher nega um grande potencial de expansão em sua vida. Tanto de amor por si mesma, por deixar de olhar para suas partes e seus potenciais, quanto de expansão e doação pela troca com o outro.

 

A Fase da Mãe e o Verão

Já em relação às estações do ano, o arquétipo da Mãe está relacionado com o Verão. Essa estação representa o calor do coração, a energia de amor, de troca e também de acasalamento. Inclusive, na natureza, o Verão é a estação em que os animais estão fervendo por dentro e esse é o mesmo processo que acontece com as mulheres, quando elas chegam na fase da Mãe.

A fase da Mãe está relacionada ao Verão. Essa estação representa o calor do coração, a energia de amor, de troca e também de acasalamento.

 

Conteúdo: Tati Pepato
Edição: Carolina Mezher e Juliana Jenkins

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